O Escaravelho de Ouro, de Edgar Allan Poe

 Mais uma das muito bem elaboradas narrativas de Poe. Em O Escaravelho de Ouro nos deparamos com toda a sagacidade e inteligencia dignas de um mestre, com tantos enigmas e segredos quanto podemos imaginar, entretendo do começo ao fim.
 Narra as histórias de William Legrand, um desafortunado que perdeu todos seus bens, de heranças ou não, num momento de azar, e decidiu por mudar-se do continente e morar numa ilha. Este Legrand, depois de encontrar um escaravelho, supostamente de ouro, passa a se portar estranhamente, impactando no seu comportamento com seus amigos, o narrador e Júpiter, um negro que foi escravo da família a que Legrand pertencia, e que passou a morar com seu mestre depois de seus azares, por amizade. O narrador, como disse, amigo de William, vai visitá-lo em seu casebre, e nesta visita, é surpreendido pelo amigo ao descrever sua mais nova descoberta, o escaravelho, que possuía manchas incomuns em seus élitros, que lembravam, segundo o narrador, uma caveira, a partir do desenho que Legrand fizera, por ausência do escaravelho, que Legrand havia emprestado no mesmo dia da descoberta, a um conhecedor de história natural. Pois, depois da visita, o narrador revela que havia semanas não via seu amigo, e logo recebeu uma carta do mesmo. Neste intervalo, em que ambos não tiveram contato algum, William passou por muitas coisas, descobertas acerca do besouro e de um enigma de piratas achado num papel velino próximo ao escaravelho, que lhe traria uma enorme recompensa, um tesouro que incluía ouro e pedras preciosas, e que compartilharia com seus amigos.

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